DROGA TÓ FORA

sábado, 31 de dezembro de 2011

Como Vencer as Drogas?
Como deixar de consumir algo que aparentemente faz bem emocionalmente? 

Como deixar de fazer uso de algo que provoca uma sensação de conforto e alivio orgânico? 

Como deixar de fazer uso de algo que faz parte do dia a dia se de uma certa forma vivemos o presente e quando o passado não incomoda mais, esquecemos? 

Como deixar de consumir algo que se tornou um uso automático, isto é, quando vem o desejo mesmo sem pensar já está se consumindo? 

Como deixar de consumir algo que não assusta porque não se consegue aceitar dependente, muito menos doente? 

São questionamentos como estes que certamente dificultam as pessoas se darem conta que estão se destruindo. São os prazeres, são sensação de bem estar que impedem de enxergar além do horizonte. Mas o que também influencia é não buscar outras fontes de prazer, conforto emocional ficando a enxergar apenas à única direção, um único caminho a seguir. O que influencia, é a falta de sonhos, de ir ao encontro de novos objetivos de vida além daqueles existentes. O que influencia, é a falta de metas ousadas e corajosas para o futuro. É o acovardamento de enfrentamento das barreiras existentes no dia a dia. O que influencia é enxergar o mundo extremamente pequeno e estreito e vive-lo dentro de uma ótica egocêntrica. 

Na verdade, eu sou aquilo que quero ser e vivo de maneira que pretendo viver, limitando a vida simplesmente,não sendo ousado o suficiente para quebrar os limites existenciais. Devemos procurar sempre expandir nossos limites. Na verdade nossos limites são construídos por nós mesmo.

Sair das drogas é ter a coragem de ser ousado. É desafiar a mesmice e mergulhar noutros horizontes, outros mares; é buscar outros propósitos para a vida e entender que mesmo tendo que enfrentar o desejo, o prazer, a sensação prazerosa da droga a vida é mais ampla que se imagina ser.

Embora a droga possa dar sensação de liberdade limita a vida de qualquer usuário, mesmo que seja apenas um usuário, pois buscar nela um relaxamento, uma ativação sexual é no fundo uma falta de liberdade, pois a liberdade consiste em ter o direito de ser o quer ser , estar emocionalmente como quiser sem uso qualquer substancia química. Na verdade o prazer, a liberdade produzida pela droga é mentirosa, a sensação ocorre única e exclusivamente porque ela altera o SNC, então esta liberdade é fictícia. 

Nosso psíquico em muitos momentos tem o domínio sobre nosso biológico. Há muitas doenças orgânicas que são psicossomáticas e que por meio de nosso psíquico podemos alterar o funcionamento de nosso orgânico. A partir do momento que buscamos construir uma nova filosofia de vida; que ampliamos o sentido de nossa existência; que o egocentrismo diminua levando-nos a perceber que fazemos parte da sociedade, isto é, somos uma célula e não um corpo no universo social; que contraímos metas e objetivos certamente, nossa energia, nossa mente se canaliza para esta direção que exclui a droga e então ela passa a ser algo inespressivél e não atraente. 
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 20/08/2005

Nenhum comentário:

Postar um comentário