DROGA TÓ FORA

sexta-feira, 23 de março de 2012

                                     

Jovens e Mulheres na mira do cigarro


A promoção e o marketing de produtos derivados do tabaco junto ao público jovem são essenciais para que a indústria do fumo consiga manter e expandir suas vendas. O tabaco é a segunda droga mais consumida entre os jovens, no mundo e no Brasil, e isso se deve às facilidades e estímulos para obtenção do produto, entre eles o baixo custo. A isto somam-se a promoção e publicidade, que associam o tabaco às imagens de beleza, sucesso, liberdade, poder, inteligência e outros atributos desejados especialmente pelos jovens. A divulgação dessas idéias ao longo dos anos, e o desconhecimento dos graves prejuízos causados à saúde pelo tabaco, tornou o hábito de fumar um comportamento socialmente aceitável. A prova disso é que 90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos de idade. Seduzir os jovens faz parte de uma estratégia adotada por todas as companhias de tabaco visando substituir os que deixam de fumar ou morrem, por outros consumidores que serão aqueles regulares de amanhã.

Nos arquivos secretos oriundos de documentos internos de grandes empresas transnacionais do tabaco, finalmente revelados durante uma ação judicial movida contra elas por estados norte-americanos crianças e jovens são descritos como "reservas de reabastecimento" e um dos principais alvos estratégicos, devendo se tornar dependentes do cigarro ainda cedo. Além disso, os documentos comprovam que, apesar de a indústria do tabaco se posicionar publicamente de uma forma, suas verdadeiras intenções são completamente opostas. Veja alguns exemplos:

"Eles representam o negócio de cigarros amanhã. À medida que o grupo etário de 14 a 24 anos amadurece, ele se tornará a parte chave do volume total de cigarros, no mínimo pelos próximos 25 anos."
J. W. Hind, R.J. Reynolds Tobacco, internal memorandum, 23rd January 1975

"Atingir o jovem pode ser mais eficiente mesmo que o custo para atingí-los seja maior, porque eles estão desejando experimentar, eles têm mais influência sobre os outros da sua idade do que eles terão mais tarde, e porque eles são muito mais leais à sua primeira marca."
Escrito por um executivo da Philip Morris em 1957

sábado, 31 de dezembro de 2011

Como Vencer as Drogas?
Como deixar de consumir algo que aparentemente faz bem emocionalmente? 

Como deixar de fazer uso de algo que provoca uma sensação de conforto e alivio orgânico? 

Como deixar de fazer uso de algo que faz parte do dia a dia se de uma certa forma vivemos o presente e quando o passado não incomoda mais, esquecemos? 

Como deixar de consumir algo que se tornou um uso automático, isto é, quando vem o desejo mesmo sem pensar já está se consumindo? 

Como deixar de consumir algo que não assusta porque não se consegue aceitar dependente, muito menos doente? 

São questionamentos como estes que certamente dificultam as pessoas se darem conta que estão se destruindo. São os prazeres, são sensação de bem estar que impedem de enxergar além do horizonte. Mas o que também influencia é não buscar outras fontes de prazer, conforto emocional ficando a enxergar apenas à única direção, um único caminho a seguir. O que influencia, é a falta de sonhos, de ir ao encontro de novos objetivos de vida além daqueles existentes. O que influencia, é a falta de metas ousadas e corajosas para o futuro. É o acovardamento de enfrentamento das barreiras existentes no dia a dia. O que influencia é enxergar o mundo extremamente pequeno e estreito e vive-lo dentro de uma ótica egocêntrica. 

Na verdade, eu sou aquilo que quero ser e vivo de maneira que pretendo viver, limitando a vida simplesmente,não sendo ousado o suficiente para quebrar os limites existenciais. Devemos procurar sempre expandir nossos limites. Na verdade nossos limites são construídos por nós mesmo.

Sair das drogas é ter a coragem de ser ousado. É desafiar a mesmice e mergulhar noutros horizontes, outros mares; é buscar outros propósitos para a vida e entender que mesmo tendo que enfrentar o desejo, o prazer, a sensação prazerosa da droga a vida é mais ampla que se imagina ser.

Embora a droga possa dar sensação de liberdade limita a vida de qualquer usuário, mesmo que seja apenas um usuário, pois buscar nela um relaxamento, uma ativação sexual é no fundo uma falta de liberdade, pois a liberdade consiste em ter o direito de ser o quer ser , estar emocionalmente como quiser sem uso qualquer substancia química. Na verdade o prazer, a liberdade produzida pela droga é mentirosa, a sensação ocorre única e exclusivamente porque ela altera o SNC, então esta liberdade é fictícia. 

Nosso psíquico em muitos momentos tem o domínio sobre nosso biológico. Há muitas doenças orgânicas que são psicossomáticas e que por meio de nosso psíquico podemos alterar o funcionamento de nosso orgânico. A partir do momento que buscamos construir uma nova filosofia de vida; que ampliamos o sentido de nossa existência; que o egocentrismo diminua levando-nos a perceber que fazemos parte da sociedade, isto é, somos uma célula e não um corpo no universo social; que contraímos metas e objetivos certamente, nossa energia, nossa mente se canaliza para esta direção que exclui a droga e então ela passa a ser algo inespressivél e não atraente. 
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 20/08/2005

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Presença familiar garante sucesso da reabilitação de dependentes químicos

Presença familiar garante sucesso da reabilitação de dependentes químicos
Estudo da Secretaria de Estado da Saúde aponta que 45% dos pacientes internados em centro de referência são dependentes de álcool.
Levantamento produzido pela Clínica de Reabilitação Mental do hospital estadual de Taipas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde, aponta que a presença da família é fundamental para a recuperação de dependentes de álcool e outras drogas. O serviço, que observou 171 casos entre maio de 2009 e maio de 2010, também constatou que a dependência alcoólica representa 45% dos pacientes internados para desintoxicação.
Dos casos analisados 92% contaram com o apoio de familiares durante a internação. Entretanto, os 8% que não obtiveram acompanhamento apresentaram histórico de rompimento de vínculo familiar e de empobrecimento do convívio social, acarretando dificuldade ao tratamento hospitalar.
Além dos acompanhamentos psiquiátrico e psicoterapêutico, os familiares têm importante papel dentro do processo de desintoxicação realizado no período de internação. Eles participam de grupos de apoio e os parentes dos pacientes com casos mais complexos ainda participam de atendimento individual.
“As famílias são envolvidas com objetivo de redefinir o sintoma, resgatar a mútua responsabilidade de cada membro pelo funcionamento do paciente internado e ampliar a rede de ajuda posterior à alta hospitalar”, afirma a assistente social da Clínica de Reabilitação Mental do hospital, Madalena de Fátima Marques.
Segundo Vera Lúcia Gomes, psiquiatra do serviço, os dependentes de álcool são os mais suscetíveis a uma recaída. “Às vezes, ao ver o paciente em melhor estado, a própria família o estimula a tomar bebida alcoólica em período de reabilitação, durante encontros sociais, como festas e happy hour”, explica a especialista. “Isto é extremamente equivocado”.
A Clínica de Reabilitação Mental do Hospital Geral de Taipas presta atendimento referenciado aos pacientes encaminhados pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) dos municípios de São Paulo e região metropolitana. Com média de internação aproximada de 20 dias, os pacientes contam com o apoio de uma equipe multidisciplinar composta por psiquiatra, psicólogo, assistente social, enfermeira, terapeuta ocupacional e equipe de apoio.
          Justificativa
   A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS) CONSIDERA O USO COMPULSIVO DE DROGAS UMA DOENÇA A DEPENDÊNCIA QUIMICA ASSIM O USUARIO DE DROGAS É ALGUÉM DOENTE COMO QUALQUER OUTRA DOENÇA, A DEPENDÊNCIA QUIMICA DEVE E PODE SER TRATADA.
   EM NOSSO PAIS É ALARMANTE O NUMERO DE USUARIO DE DROGAS SEJA: ÁLCOOL, TABACO, PSICOATIVAS O QUE NÃO DEIXA DE FORA NOSSO ESTADO E TAMBÉM NOSSA CIDADE. SÃO INUMEROS CASOS DE MORTES DE JOVENS ENVOLVIDOS COM O TRÁFICO E USO DE DROGAS.
   E POR EU TER SIDO UM EX DEPENDENTE QUIMICOS O QUE ME FEZ PERDER EMPREGO, FAMÍLIA, PERPECTIVA DE VIDA LEVANDO - ME A SER MORADOR DE RUA. HOJE RECUPERADO PROPONHO - ME A AJUDAR PESSOAS QUE SE ENCONTRAM ESCRAVIZADAS PELAS DROGAS. PARA QUE ASSIM COMO EU ELAS POSSAM RECUPERAR SUA DIGNIDADE E CONSCIENTIZAR QUE SÃO CAPAZES DE VENCER ESSA DOENÇA QUE ATINGUE CORPO, ALMA E TAMBÉM TODA UMA ESTRUTURA FAMILIAR E SOCIAL.

Avaliação

 PROCEDER-SE  A AVALIAÇÃO DOS  EFEITOS PRÁTICOS  DAS ATIVIDADES MINISTRADAS PELA INSTITUIÇÃO POR MEIO DA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS SEMESTRAIS NOS QUAIS CONSTARAM, ALÉM DE DESCRIÇÕES DETALHADAS DA EVOLUÇÃO DO COMPORTAMENTO DOS INTERNOS  A QUANTIDADE DE INTERNOS QUE INGRESSARAM NA INSTITUIÇÃO, O NUMERO DE INTERNOS QUE SE PODEM CONSIDERAR APTOS A SEREM REINTEGRADOS À SOCIEDADE DE QUE  EMERGIRAM E CONTINGENTE DE INDIVIDUOS DESISTENTES AO LONGO DO PROCESSO DE TRATAMENTO DE SUA DOENÇA QUE É   A DEPENDÊNCIA QUIMICA.

              METODOLOGIA
O TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA OCORRE EM REGIME DE INTERNAÇÃO (SETE MESES),
POR AQUELES QUE ACEITAM SER TRATADOS.
O FOCO DO TRATAMENTO E A MUDANÇA DO ESTILO DE VIDA, QUE ANTES ERA DEDICADA AO VÍCIO ,RESGATANDO A SAÚDE PSÍQUICA
EMOCIONAL VISTA A MOTIVAR OS PACIENTES A REFAZEREMSEUS PROJETOS DE VIDAS.